Por que não os bonzinhos?

Mas por que será que são dos cafajestes que elas gostam mais?

... daqueles que tem cara de, definitivamente, não prestarem
... daqueles que tem o sorriso mais maroto e indecente da turma
... daqueles que elas bem sabem, não querem nada sério
... daqueles que elas muito bem sabem, não querem nada sério

E mesmo assim, são por eles que elas morrem de amores.
São por eles que elas param, momentaneamente, de respirar.
São eles que as atraem perdidamente, como se houvesse neles uma espécie de imã ou algo parecido...

Ninguém (ou pelo menos quase ninguem) gosta dos que tem cara de bonzinho, que são de fato, bonzinhos o tempo todo, que são românticos assumidos e perdidos...

Ah! Mulher só pode mesmo sofrer, porque o coraçãozinho burro que nos foi dado.

Por que eu não me apaixono por aquele ser que vive enchendo o meu saco no MSN mesmo sem ter absolutamente nada pra falar, mas que está visivelmente, tentando chamar a minha atenção? Ou por aquele que vive declarando o seu amor por mim? Ou por aquele outro que me cerca em todas as festas e pede uma chance?
Não!
Eu tenho que me apaixonar sempre por aquele babaca que vive atirando diretíssimas na minha direção e quando consegue, simplesmente some... Eu tenho que suspirar por aquele idiota que nunca deu o menor sinal de estar afim de mim... ou por aquele outro que me faz de objeto e quando não lhe sou interessante só me mantém no "banho-maria"...

São essas constatações que me fazem ficar p*** da vida... o problema não é com os homens, é com a gente.

Ahhh!! Mas o que eu posso fazer se isso é sempre mais forte do que eu?

Bicho complicado

O amor aparece quando menos se espera e de onde menos se imagina. Você passa uma festa inteira hipnotizado por alguém que nem lhe enxerga, e mal repara em outro alguém que só tem olhos pra você.

Martha Medeiros

Eita bicho complicado que é esse tal de amor...

“A mulher não deve ser abraçada frouxamente, para que não escape, nem muito apertado para não sufocá-la, mas suficientemente forte para não perdê-la.”

Cassia Keller.

Talvez o problema seja aqui dentro...

Já cansei de não dar certo.
Estou cansando de ser errada. Mas também não quero ser certa, acho demasiadamente chato, previsível. Queria apenas não ser tão errada assim...
Meu coração já se cansou de ficar eufórico, animado, entusiasmado feito criança quando chega a hora da sobremesa e depois, sem dó nem piedade, lhe tirarem tudo. Todas as alegrias, todas as expectativas, todos os suspiros.
E nessa história ele já se machucou muito. Carrega marcas profundas, cicatrizes grande... não são mais feridas, portanto, não doem mais, mas deixaram marcas que não me deixam esquecer as dores que vivi.
Um pouco triste assim...

Cansei de tomar a iniciativa.
De mostrar como eu quero.
Cansei de ser o macho da história... Foi assim que consegui tudo o que tive - que, numa breve análise, não foi nada bom.
Agora eu quero ser a mocinha da história.
Mas preciso que me ensinem como sê-la.
Preciso que alguém me desarme, me encante, me fascine.
Preciso que descubram o que existe de melhor dentro de mim e me mostrem o quão boa eu posso ser.

Acabo de constatar que quando tudo dá errado lá fora, talvez o problema seja com o que acontece lá dentro...
Malditos tombos, machucados e pancadas que me transformaram nisso que sou agora.
Quero um amor - o amor - para me transformar e me fazer viver de novo, como se nada do que aconteceu tivesse acontecido, pois não consigo mais sozinha.

Não é possivel!

Não é possivel que o povo brasileiro seja tão burro!
Ao saber do resultado das eleições eu não sei se choro ou se rio...
Vamos ver como a nossa política vai ficar nos próximos anos, porque pior do que já está fica sim!
Errar uma vez é humano, mas insistir no erro por centenas de anos é a mais completa burrice!
Não é possível!

O dilema

“Nunca é do jeito que eu queria. E quando é, eu não quero.”

E de tanto conviver, acabei sendo eu a cafageste.

Política é coisa séria

Estamos nos aproximando das Eleições 2010. Como todos já estão cansados de saber, deveremos eleger deputados estaduais, deputados federais, senadores, governador e presidente.

Para falar do assunto, antes de qualquer coisa eu quero colocar uma definição de política. Por quê? Porque a gente fala essa palavra quase todos os dias e agora, mais do que em qualquer outra época do ano, esta palavra é o foco da mídia e apesar disso ao sermos perguntados sobre o seu significado é comum "enroscarmos". Vamos lá:

"Política é a arte de governar, é o uso do poder para defender seus direitos de cidadania.

A idéia da Política é ter uma forma de organizar a sociedade, em seus diversos âmbitos evitando que chegue a um caos sem ordem ou a uma bagunça tratando da convivência dos diferentes. E isso que a torna tão complexa e consequentemente, interessante.

A política é a liberdade de se expressar e de ter uma opinião. Sua finalidade é manter a ordem pública, defesa do território nacional e o bem social da população." (Fonte: http://www.artigonal.com/direito-artigos/o-que-e-politica-870465.html)

Ou seja, política é a forma como se organiza a sociedade levando em conta os múltiplos interesses de forma a zelar pelo bem comum. Vamos então por partes: para fazer política deve-se pensar na sociedade, em seus interesses, suas necessidades... Política não é para atender interesses específicos ou para enriquecer, muito pelo contrário, política é para fazer aquilo que é necessário ao bem comum da sociedade, é para servir.

Além disso, política é a "liberdade de se expressar e de ter uma opinião" e, para mim, política é respeito. E nesta parte, eu quero relatar uma experiência que vivi há pouco tempo. Sou estudante universitária e recentemente o presidente Lula esteve no campus para inaugurá-lo oficialmente. Estavam presentes na cerimônia também o prefeito da cidade que tem como partido o PSDB e o governador do estado de São Paulo - Alberto Goldman - que também é do PSDB, além de outras autoridades.
Como é de conhecimento público, a CUT (Central Única do Trabalhadores) sempre marca presença nos eventos onde o presidente está, o que é natural, já que o Lula é "filho da CUT". O que não é normal é o fanatismo e falta de respeito que eu - e todos os demais presentes - presenciamos naquela data.
A primeira autoridade a se pronunciar foi o prefeito da cidade ("partido de oposição"). Quando foi chamado - e antes mesmo de pronunciar uma palavra - os fanáticos petistas o vairam incansalvemente, as vaias se repetiram ao longo do discurso.
Mais tarde, quando chegou a vez do governador fazer seu pronunciamento, a situação ficou ainda pior: as vaias aumentaram, alguns militantes do judiciário começaram a protestar por conta da greve que se abatia sobre o setor há mais de 100 dias e não foi possivel ouvir uma palavra sequer que saiu da boca do governador.

Agora eu me pergunto: como podemos exigir governantes decentes se nós mesmos não somos? O governo de uma nação é seu reflexo. Se assistimos à escandalos e mais escandalos de corrupção, à desonestidade e à palhaçada que se instala em nossas Câmaras, Congresso e Senado a culpa não é de ninguém senão nossa, pois foram nós - através de nossos votos - que os colocamos lá, que os elegemos enquanto nossos representantes... representantes de nossos interesses.

Meus interesses??
Opa! O que é de meu interesse é educação de qualidade no ensino público brasileiro, é trabalho decente e honesto que dignifique o homem e o faça cidadão, dono de si e não "esmolas" que o faça se acomodar à uma situação ridícula. O que é de meu interesse é um sistema de saúde efetivamente sólido, perene e capaz.
Não é interesse meu - nem da sociedade - trabalhar quase cinco meses do ano só para pagar impostos que não se revertem em benfeitorias à população. Não é de meu interesse pagar as viagens de férias de "nossos representantes", nem seus ternos quando muitos de nós não temos dinheiro para tirar as férias tão merecidas, nem para comprar roupas novas. Não é de meu interesse que um deputado receba quase 18 mil reais por mês praticamente líquidos, enquanto o trabalhador que dá duro 8 horas (ou mais) todos os dias tenha um salário de R$ 510,00.

Acho que esta na hora de mudarmos nossa forma de pensar e de agir. O voto faz sim diferença, pois ele é a nossa forma de expressão. Se todo mundo que pensa: "Ahh... não vou votar nesse candidato (a) porque eu vou jogar meu voto fora, ele (a) não vai ganhar mesmo" resolver votar no candidato que acha e é, de fato, melhor vamos conseguir mudar muita coisa! E por mais que o seu candidato escolhido não seja eleito, o voto nunca vai ser jogado fora... ele é a sua opinião, a sua escolha, a sua expressão!

Política não é partido. Não se faz política com cestas básicas, presentinhos ou dinheiro. Política é caráter, é luta e se faz, acima de tudo, com respeito à liberdade!

Eu mudei porque sei quem é melhor para o meu país e para descobrir isso é preciso apenas tirar as vendas e abrir a cabeça: ta na hora da mudança... eu tenho esperança!